quarta-feira, 24 de junho de 2015

7 museus virtuais que você pode visitar sem sair de casa.



Olá leitores,

Viajar e conhecer museus e igrejas ao redor do globo, saboreando um pouco da história dos lugares por onde passamos, é realmente uma delícia. Nem sempre, no entanto, é possível fazer as malas e sair por aí desbravando o mundo afora. Se você se identifica com a situação, não desanime!
Várias igrejas e museus famosos, do Brasil e do mundo, já digitalizaram e disponibilizam seus acervos gratuitamente na internet para qualquer um acessar. Assim, é possível conhecer suas obras sem sair de casa – e, quem sabe, escolher o local que mais mexe com você para planejar um tour presencial nas próximas férias. Que tal?
Confira, abaixo, sete museus e igrejas que você pode visitar pelo computador agora mesmo!

NO BRASIL…

1. MAM (MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO) 
No site, é possível ver obras de artistas modernos e contemporâneos em diversos formatos, como pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e vídeos.

2. MASP (MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO) 
Renoir, Boticelli e Monet são alguns dos artistas famosos que possuem obras no museu. Todas elas podem ser vistas no site do MASP, que também reúne o material de todas as exposições que já passaram pelo local ou que ainda estão em cartaz.

3. MON (MUSEU OSCAR NIEMAYER)
Sediado em Curitiba, o museu guarda obras de importantes artistas, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari e, claro, Oscar Niemeyer. No site do MON, é possível fazer uma visita online panorâmica e, ainda, ver todas as obras do acervo.

4. IGREJAS DE OURO PRETO
As igrejas da cidade histórica de Ouro Preto, em Minas Gerais, são famosíssimas. Para quem não pode viajar até o local para conhecê-las, o site Museu Virtual de Ouro Preto oferece o Tour Virtual das Igrejas, que faz um passeio online por seis igrejas da região: N.S. da Conceição de Antônio Dias, N.S. do Rosário, N.S. do Pilar, N.S. do Carmo, São Francisco e Padre Faria.

NO EXTERIOR…

5. MUSEU DO LOUVRE 
Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e outras obras de arte famosas em todo o mundo estão expostas no Museu do Louvre, o mais conhecido de Paris, na França. Para vê-las do conforto da sua casa, basta acessar o site do lugar e visitar o acervo online.

6. CAPELA SISTINA 
Localizada no Vaticano, na Itália, a Capela Sistina é, em si, uma obra de arte. O local foi pintado, por dentro, por vários artistas do período do Renascimento, como Rafael, Michelangelo e Boticelli. A fim de um tour virtual? Basta acessar o site!

7. MUSEU AMERICANO DE HISTÓRIA NATURAL
Localizado em Nova York, o museu tem um acervo gigante, composto, entre outras obras, por uma coleção de fósseis de espécies de dinossauros. O conteúdo pode ser todo acessado no site do lugar, que, além de imagens, reúne textos explicativos em inglês.

Fonte: Canal de Ensino

Aprenda a fazer resumos para o Enem.



Olá estudantes!

Dos vários modos e técnicas para estudar, não só para o Enem, como também para qualquer grande prova, uma delas é o conhecido resumo. Só que aí vem a pergunta: você sabe fazer um bom resumo?
Se a resposta foi não, não se preocupe. Disponibilizamos aqui algumas dicas de como fazer um resumo de qualidade. Você poderá estudar melhor e já vai para faculdade com uma boa técnica. É fácil e simples. É só saber fazer. Olha só:

1- Gramática
Sempre releia seu texto, assim você vai conseguir identificar os erros, se há concordância, se tem palavra escrita errada etc. A melhor dica é reler o texto em voz alta, vai ficar mais fácil para você identificar os erros.
2- Dados do material resumido
Colocar no resumo dados como: nome do autor e título é muito importante, pois são informações básicas a respeito do material. Além disso, vai dar credibilidade ao seu resumo. Em algumas situações, é indicado colocar até o nome da editora, ano de publicação e o gênero da obra.

3- Apresentar as ideias principais
Fazer um bom resumo não é copiar as frases mais importantes, é argumentar, justificar e fazer conclusões. E, para isso, a forma é usar conectivos ou organizadores textuais, que, em português indicam: contraste de ideias, conclusões e ideias.

4- Citar o autor do texto resumido
É sempre muito importante você citar o autor do material que você está resumindo, pois, em alguns casos, se você não fizer essa referência, seu texto pode ser considerado plágio.

5- Referências a debates
Quando for usar em seus textos referência sobre os questionamentos, debates e explicações do autor use verbos como: definir, classificar, enumerar, argumentar, incitar, levar a, abordar, enfatizar e ressaltar.

O que não deve ter em seu resumo
  1. Não deve aparecer no resumo seus comentários pessoais misturados com os dados do texto.
  1. Seu resumo precisa mostrar para o leitor a ideia central da obra original. Evite termos complexos demais que dificultem o entendimento do leitor.
  1. Nunca faça transcrição dos trechos originais, pois seu resumo pode ser acusado de plágio.
Como saber se o seu resumo está bom
1- Seu resumo está apresentando de maneira correta as informações básicas como: nome do autor original e título da obra resumida?
2- Ele está de acordo com o objetivo da proposta?
3- As informações que constam no texto são as mais relevantes?
Seguindo essas dicas, seu resumo vai fazer inveja na sala de aula.

Bons estudos.

Fonte: Canal de Ensino

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Documentário sobre a Guerra do Brasil e a verdade sobre a Guerra do Paraguai.

Olá leitores e seguidores,

Nesse ano que a Guerra do Paraguai comemora 150 anos, aproveitamos pra trazer o Documentário completo sobre as verdades sobre o conflito sangrento ocorrido na segunda metade do Século XIX na América Latina.



Título Original: Guerra do Brasil - Toda a Verdade sobre a Guerra do Paraguai
  Gênero: Documentário
  Ano de Lançamento: 1987
  Duração: 104 min.
  País de Produção: Brasil
  Diretor(a): Sylvio Back



ASSISTA O DOCUMENTÁRIO


150 anos da Batalha do Riachuelo - (1865 - 2015).

Batalha do Riachuelo (obra de Victor Meireles)

A guerra do Paraguai foi a mais sangrenta e prolongada guerra de toda a América Latina. De um lado estavam o Brasil, Argentina e Uruguai. Contra estas três nações, o Paraguai sob o comando de Solano Lopez, tentava resolver suas  divergências diplomáticas por meios bélicos. Quatro nações irmãs destruindo-se mutuamente anos a fio.  Para ambos os lados, a bacia do Prata era de fundamental importância. Solano Lopez sabia que se quisesse ter alguma chance de sucesso na guerra, teria que dominar as águas da Bacia do Prata. O único obstáculo às suas pretensões era a Marinha Imperial Brasileira que em 1865 contava 33  vapores, 12 navios a vela, com um efetivo de 609 oficiais e 3.627 praças. O  plano de batalha era aniquilar esta ameaça, atraindo-a para as águas estreitas dos rios onde seus barcos, mais adequados à navegação fluvial,  com o apoio de artilharia terrestre promoveriam a sua destruição. O plano  foi arquitetado em Humaitá, sob a direção do próprio marechal. A esquadra paraguaia que deveria atacar a brasileira estava sob o comando do Comodoro Meza, e compunha-se dos navios: Taquari, Paraguari, Iguareí, Iporá, Marques de Olinda, Jejui, Salto Oriental e Pirabebê.

Quadro onde se destaca a imagem do almirante Tamandaré em pé na proa da fragata Amazonas que rompeu as linha paraguaia mediante sucessivas arremetidas como se fosse um aríete.

A esquadra brasileira, sob o comando de Francisco Manuel Barroso, encontrava-se ao lado do Chaco, efetuando o bloqueio do rio em frente ao monumento denominado La Coluna.  O Paraná aí é largo e corre por algumas milhas na direção mais ou menos norte-sul e depois nordeste-noroeste, com pequena reentrâncias e saliências do lado correntino, sendo essa margem formada mais abaixo por barrancas cobertas de espesso arvoredo. O ponto mais estreito do rio situa-se entre o grupo de ilhas Las Palomeras e a Ponta de Santa Catarina. É aí que serpenteia o Riachuelo.




Fragata Amazonas navio capitania da esquadra brasileira na Batalha do Riachuelo.

Quadro onde mostra uma vista mais ampla da luta entre as embarcações oponentes.

Corriam vários boatos a respeito das intenções de López com relação à esquadra brasileira. Os prisioneiros feitos em Corrientes haviam contado diversas histórias cuja veracidade era difícil de averiguar. O ataque paraguaio à frota brasileira ocorreu na manhã do dia 11 de junho de 1865, um domingo da Santíssima Trindade. Um a um foram surgindo pelo Chaco os navios inimigos, rebocando baterias flutuantes, num total de oito vapores e seis baterias.

Roda do leme da célebre fragata Amazonas exposto no museu oceanográfico. Para melhor visualizar clique na imagem.


A esquadra paraguaia efetuou manobras a fim de colocar os navios em marcha regular e a curta distância uns dos outros. Os paraguaios passaram diante dos brasileiros, sendo trocadas cargas de canhões entre as duas frotas. Meza colocou seus navios próximos às barrancas do rio, tomando posição quatro milhas abaixo de onde se encontravam os brasileiros. A esquadra brasileira era composta pelas unidades Amazonas, Jequitinhonha, Beberibe, Belmonte, Parnaíba, Araguari, Mearim, Ipiranga e lguatemi. Na Amazonas encontrava-se o Chefe-de-Divisão Barroso, que içou o sinal “Bater o inimigo mais próximo que cada um puder". Os navios brasileiros vieram água abaixo, um a um tomando o rumo da esquadra inimiga. A Amazonas, ostentando o pavilhão do chefe Barroso, permaneceu em seu lugar para ver o desfile da esquadra.

Naqueles tempos era uma rotina ter imagens fixadas a proa.
 Esta era a imagem que ficava na fragata Amazonas.

O sinal que se via agora no navio era “O Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever”.Quando os vasos da Marinha Imperial se defrontaram com os paraguaios, perceberam a existência de baterias em toda a extensão da curva até a boca do Riachuelo. Havia ainda fuzilaria e foguetes no alto da Ponta de Santa Catarina.
 Ao perceber tal fato, a Jequitinhonha fez contra-marcha, sendo seguida pelas demais, com exceção da Belmonte, cujo comandante não viu o que ocorria. A Belmonte recebeu sozinha o primeiro ataque das baterias paraguaias, e foi obrigada,  para não ir a pique, a abandonar o combate. Restavam assim oito unidades brasileiras para enfrentar 14 unidades paraguaias, mais 30 peças de terra comandadas por Bruguez e a infantaria chefiadas por Robles. A luta era dura e o fogo partia dos dois lados. Por volta do meio-dia a Amazonas desceu o rio. Meza, ao ver os brasileiros aproximarem-se, foi ao seu encontro.

Machadinhas utilizadas nas lutas corpo a corpo que se desenrolaram na batalha de Riachuelo quando barcos brasileiros foram abordados por chatas paraguaias.

Três vasos paraguaios atacaram a Araguari, que conseguiu repeli-los. A  Jequitinhonha encalhou e a Parnaíba foi abordada. Da tripulação desta última.destacaram-se na luta o guarda-Marinha Greenhalgh e o marinheiro de primeira classe Marcílio Dias. A situação dos brasileiros não era das melhores, mas foi então que Barroso lançou a Amazonas contra os navios paraguaios, fazendo de sua embarcação um aríete conseguindo tirar de combate várias unidades inimigas e mudando o destino da batalha. Os navios paraguaios bateram em retirada, sendo perseguido pela Beberibe e pela Araguari. A luta havia durado todo o dia, e a noite ainda encontrará os navios em combate.
De grande importância para o rumo da guerra foi este sucesso obtido por Barroso: estava aniquilado o poderio naval de Lopez, o domínio da bacia do Prata passou para a Marinha Imperial.



Encouraçado Erval
 
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Sob o comando geral do Marechal Luís Osório, futuro Marquês do Erval, e atuando em conjunto com as forças do Rio Grande do Sul, comandadas pek Tenente-General Manuel Marques de Sousa, mais tarde Conde de Porto Alegre, as forças aliadas compunham-se de aproximadamente 17.500 homens, entre brasileiros, argentinos e uruguaios  que em ação conjunta, com a esquadra de Tamandaré, composta de cinco vapores e duas chatas, bloquearam a navegação pela bacia formada pelos rios Paraná e Paraguai, deixando dessa forma o exército paraguaio completamente isolado, sem meios de receber auxílio.
No final da guerra, com o esforço  do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e novas aquisições de navios no exterior, a marinha brasileira contava com um respeitável elenco de 94 barcos de guerra, sendo 16 encouraçados. 


sábado, 13 de junho de 2015

Teoria de Paulo Freire explicada em vídeo.

Financiado coletivamente, professor abordará cada um dos subcapítulos da obra Pedagogia da Autonomia em série de 30 episódios

Paulo Freire (1921-1997) foi um dos mais célebres educadores brasileiros. Mesmo assim, seu pensamento, que defende a Educação para consciência crítica e transformação do mundo, é alvo constante de julgamentos.
Com o objetivo de contribuir para um debate mais qualificado sobre o educador, o professor e pesquisador do Centro de Educação, Comunicação e Artes da Universidade Estadual de Londrina André Azevedo da Fonseca lançou no início do ano uma campanha naplataforma Catarse para financiar coletivamente o projeto “Pedagogia da autonomia, de Paulo Freire”. A ideia, que arrecadou R$ 11.725 com a ajuda de 143 apoiadores, é produzir vídeos que explicam cada um dos subcapítulos da obra Pedagogia da Autonomia, último livro escrito por Freire. “Sempre observei que ele é desses autores importantes que infelizmente são mais citados do que verdadeiramente lidos ou estudados. Sua obra é pouco conhecida e discutida no Brasil, sobretudo entre o público que não está habituado aos estudos de Pedagogia”, disse em entrevista ao blog Tecnologia na Educação.
Já foram publicados cinco dos 30 vídeos prometidos até o fim do ano. Eles são propositalmente curtos, com cerca de 5 minutos de duração, para propiciar a discussão pontual dos temas e tornar mais fácil o convite ao debate. “Quero que todos fiquem à vontade para discutir e compartilhar com os amigos nas redes sociais”, afirma Fonseca. Toda segunda-feira, às 10h, um novo vídeo é publicado no canal do professor.
Ele conta que começou a estudar a teoria freireana em 2004, quando se tornou professor universitário e sentiu a necessidade de melhorar sua prática docente e planejar aulas mais significativas. “Entre erros e acertos, ainda estou aprendendo a me tornar um professor em busca de ensinar e aprender com os estudantes, me esforçando para relacionar os conhecimentos de sala de aula com as suas vidas e com o mundo”, explica.
Leia a seguir trechos da conversa com o professor:
NOVA ESCOLA - O livro Pedagogia da Autonomia é de 1996. O que Paulo Freire tem a dizer aos educadores em 2015?
ANDRÉ FONSECA – Paulo Freire é um educador necessário aos novos tempos e tem muito a contribuir para a Educação no século 21. Os princípios de que o conhecimento é um processo em transformação; de que é indispensável relacionar os conhecimentos escolares com a vida dos alunos e com a realidade; de que os saberes que os estudantes já trazem de suas experiências devem interferir na dinâmica da sala de aula; e a noção de que professores e alunos devem realizar pesquisa e produzir conhecimento na escola, transformando os saberes e contribuindo com a sua comunidade com base em suas reflexões e descobertas, são muito interessantes para inspirar as transformações necessárias à Educação do nosso século.
Quais são as potencialidades da utilização de vídeos na Educação?
Ainda estou experimentando o uso do YouTube e de outras plataformas na Educação, mas vejo que há muitas possibilidades interessantes. Já emprego os vídeos nas minhas aulas no mestrado em Comunicação, por exemplo. Eles assistem previamente a um conjunto de aulas teóricas nos vídeos e aproveitamos o tempo de sala de aula para discutir, aplicar as teorias em estudos de casos e avançar no conteúdo, o que enriquece bastante as interpretações. Além disso, os vídeos oferecem uma oportunidade de promover divulgação científica em escala bem mais ampla do que estamos acostumados naACADEMIA. É uma forma de fazer extensão universitária e contribuir na popularização dos saberes acadêmicos. É claro que o YouTube não vai substituir as aulas, que exigem uma interação mais viva e métodos mais rigorosos de acompanhamento, revisão, correção e avaliação. Mas é uma ferramenta e uma linguagem interessante, e pode contribuir muito para complementar ou para aguçar o interesse de um público mais amplo.
Durante os protestos de 15 de março de 2015, uma faixa com os dizeres “Chega de doutrinação marxista. Basta de Paulo Freire” tomou as redes sociais. Por que a obra freireana é tão criticada?
Paulo Freire foi o educador que melhor denunciou a doutrinação ideológica nas escolas. Ele explica em que medida a Educação está carregada de ideologias e demonstra que a melhor forma de lidar com isso é a liberdade, o respeito, a lealdade, o rigor nos estudos e o estímulo a diversidade, de modo que os alunos tenham recursos para exercer a sua autonomia intelectual. Por isso, nem defino aqueles dizeres como uma crítica, pois é nítido que se trata apenas de um preconceito reproduzido por pessoas que não leram e não conhecem a pedagogia dele. Ou seja, não é uma crítica, mas uma agressão verbal. Na ampla maioria das vezes, vejo acusarem Paulo Freire de ser o avesso do que é. A palavra “doutrinação” é precisamente o contrário da pedagogia da autonomia. É aquilo que ele mais critica! E o equívoco fica ainda maior porque a pedagogia freireana raramente aparece nas escolas brasileiras, que em geral ainda se mantém firmes nos princípios autoritários que ele denuncia. Nas escolas que incorporam valores como a ética, a solidariedade e os princípios democráticos é que vemos a presença de Freire. Vejo que aqueles preconceitos são reproduzidos de um conjunto de formadores de opinião com um discurso conservador muito agressivo, que defende a perspectiva de que Educação é uma mercadoria, que os alunos são clientes e que o objetivo da escola é treinar crianças e adolescentes para o vestibular e adaptá-los para o mercado de trabalho. Paulo Freire discorda desse modelo, pois observa que a escola tem um papel mais amplo no sentido de favorecer a criatividade, a autonomia, a crítica e a humanização dos estudantes. Transformação em vez de adaptação. Para ele, alunos não devem ser um reflexo da sociedade, mas uma reflexão sobre ela.
Assista aos vídeos já publicados do projeto Pedagogia da Autonomia

Fonte: Revista Escola

sexta-feira, 12 de junho de 2015

A História do Dia dos Namorados no Brasil.

O Dia dos Namorados é comemorado no Brasil em 12 de junho e em outros países no dia 14 de fevereiro. Ambas as datas estão relacionadas com santos.


Por Me. Cláudio Fernandes

No Brasil, há muitas décadas, em todo 12 de junho comemora-se o Dia dos Namorados. Essa data, além de fazer referência óbvia ao amor, ao afeto e ao carinho entre casais, remete também à imensa movimentação comercial que a acompanha. Em outros países, há também um dia específico que tem o mesmo propósito. Contudo, não é o dia 12 de junho, mas sim o dia 14 de fevereiro, como acontece nos Estados Unidos. O dia dos namorados estadunidense é nomeado como Valentine's day, isto é, “Dia de São Valentim”. Mas por que a diferença entre os dias de comemoração? E por que a referência a um santo?
Para compreendermos a razão de o dia dos namorados ser comemorado em vários dos países do mundo no dia 14 de fevereiro e ser chamado de Valentine' s Day, é necessário nos remetermos à transição da Antiguidade para Idade Média.
Durante os três primeiros séculos dessa era, o cristianismo avolumou-se no coração do Império Romano. Muitas pessoas que viviam na Europa, antes adeptas das religiões pagãs, converteram-se à religião cristã e passaram a exercer uma conduta que se ajustava aos dogmas e à moral do cristianismo. Nesse contexto, muito imperadores empreenderam perseguições contra os cristãos, sobretudo contra aqueles que se destacavam ou realizavam alguma atividade que incomodava as determinações do Império.
No século III d.C., Valentim, um dos bispos da Igreja, celebrava casamentos de jovens cristãos que queriam levar adiante o sacramento do matrimônio. A instituição do casamento feria os interesses do então imperador Cláudio II, que via no matrimônio monogâmico algo nocivo aos jovens em idade militar. O imperador proibiu que se celebrasse o casamento. Entretanto, Valentim continuou levando a cabo suas atividades. Tendo contrariado as diretrizes do imperador, Valentim foi preso e, depois, decapitado em 14 de fevereiro de 270 d.C. O seu martírio fez com que a Igreja Católica considerasse-o santo a posteriori.
Especula-se, sem precisão histórica, que, quando Valentim estava preso, ele apaixonou-se por uma moça. Essa paixão resultou na troca de bilhetes de confissão amorosa. Com sua morte, Valentim teria se tornado símbolo da união amorosa, tanto por conta dos casamentos que celebrava quanto pelos bilhetes trocados. Sendo exata ou não, a história dos bilhetes ou cartões de conteúdo amoroso passou a circular na Europa medieval e moderna, acrescida das narrativas sobre a morte de Valentim. Aos poucos, essas histórias e a data de sua morte ficaram associadas ao dia dos namorados.
A tal associação também se somavam os antigos festivais da lupercalia, uma festa pagã realizada em Roma que tinha por propósito uniões sexuais. Tais festas também ocorriam em fevereiro, em data próxima àquela em que Valentim foi morto.
No caso do Brasil, o Valentine's Day não teve a recepção que teve em outros países. No ano de 1949, João Dória, empresário do ramo de publicidade, elaborou um programa comercial que estaria relacionado com a comemoração do dia dos namorados no Brasil. O dia escolhido por Dório, no entanto, foi o 12 de junho, um dia antes da comemoração do dia de Santo Antônio, considerado o Santo Casamenteiro. Desde então, a data do dia 12 de junho segue sendo a data do dia dos namorados no Brasil.

Fonte: Brasil Escola

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Artigo: O mito da neutralidade.

Por Gregório Grisa

De coxinha não me chamaram ainda, de Ptralha já. Para uns sou comunista ortodoxo, para outros socialista de boutique. Meio de esquerda meio pelego. Confusões.

Diante dessa variedade taxionômica, seria eu um ser político neutro? Não.

Desconsidero os que se mostram sempre "isentos", "neutros". Assim como faço com os donos da verdade e sectários imutáveis.

Na sanha vã de parecer neutro é que reside a mais radical das definições, a pelo dominante. Em uma sociedade desigual há de se ter lado.

A neutralidade, na ciência ou na política, é uma evidência de fraqueza tão grande quanto a certeza "absoluta".

O trabalhador fatigado por Giorgio Chirico

Não tomar partido é tomar partido. Max Weber teria dito que "o neutro já optou pelo mais forte".

Professores que tenham posicionamento politico não são necessariamente sonegadores de perspectivas outras, seu papel é também desenvolver senso crítico e não apenas ditar enciclopédias. Já professores que se dizem "neutros" não irão ofertar aos alunos aquilo que consideram "politicagem", irão estigmatizar o "desviante", poucos desses serão lembrados.

A neutralidade pedagógica ou política é a postura que reproduz o status quo, que naturaliza as mazelas social e culturalmente desenvolvidas.

O professor que sofre as agruras da profissão, que experiencia as concretas dificuldades de alunos e colegas, que vive a dor das desigualdades no dia a dia deve ser neutro? A quem isso interessa?

Em um tempo que pede compromisso e mudanças não há espaço para neutralidade.

A censura se diz neutra, os que denunciam "doutrinação de professores esquerdistas" acham que são neutros. Viver a docência em escolas públicas no Brasil e não lutar e não se posicionar é uma contradição pedagógica e política.

As injustiças e desigualdades sociais não serão superadas pelos neutros, pelos que lavam as mãos na mais cômoda das posturas, pois nada é responsabilidade deles e nem será.

A neutralidade é mais um mito que ganhou força real. "Los mitos que se creen tienden a convertirse en realidad." George Orwell.

Os "neutros moderados" de hoje são os que estão instituindo uma vasta pauta de retrocessos: Anti-Reforma Política, Redução da maioridade penal, projeto de "escola sem partido", revisão do estatuto do desarmamento etc...

Curiosamente o grupo político que reivindica a neutralidade é o que acredita que o neoliberalismo é uma saída científica, que a sociedade é um composto de decisões individuais e que o mérito é um critério justo de classificação de status e lugar na pirâmide social.

O bom e aceito valor da neutralidade como justificativa para a manutenção das hierarquias sociais estabelecidas.

Há uma grande confusão no mundo educacional e fora dele, entre objetividade e neutralidade. A primeira é quase sempre recomendável e possível, a segunda é inviável, não há conhecimento sem interesse, sem política.

domingo, 7 de junho de 2015

Google oferece curso grátis de tecnologia para professores



Olá professores!
Você quer trazer tecnologia para sua sala de aula? Quer descobrir novas formas de criar experiências de aprendizagem significativas para seus alunos? Aproveite que o Google está oferecendo curso grátis de tecnologia para professores.
Este curso online é voltado para qualquer pessoa de qualquer nível de conhecimento técnico que queira usar ferramentas educacionais do Google em sala de aula. Através de vídeos, casos de uso e exemplos, você terá ideias de como introduzir o Google para Educação (incluindo o Google Apps para Educação com o Sala de Aula, Google Maps e outros) na sua prática de ensino.
Serão analisados diferentes aspectos que ajudarão os professores a gerenciar e potencializar suas aulas, levando em conta as diferentes facetas do ensino. Por exemplo, como se valer dos recursos online para pesquisas, como criar documentos e trabalhar em equipe, como melhorar a experiência em sala de aula, entre outras possibilidades.
Embora este curso seja uma espécie de teste piloto, só com um grupo de países, está aberto para educadores de qualquer parte do mundo que desejar participar. O curso combina diferentes conteúdos, assim como, atividades práticas, fóruns e uma assessoria por parte da equipe do Google.
Informações sobre o Curso Google Basics for Teaching:

Programação
  • Visão geral do curso
  • Unidade 1 – Pesquisa e comunicação
  • Unidade 2 – Criação e Compartilhamento
  • Questionário intermediário
  • Unidade 3 – Melhore a Experiência em Sala de Aula
Pré-requisitos
Para um melhor aproveitamento do curso, nós recomendamos usar um computador de mesa ou laptop com acesso à Internet, apesar de ser possível também usar um tablet ou celular. Ter uma Conta Google é necessário e é recomendado ter um conhecimento básico de navegação na internet. Não é necessário ter conhecimento prévio de produtos do Google.
Para participar só é preciso se registrar utilizando sua conta do Google e escolher um idioma, entre o inglês, português e russo.
É um curso básico, portanto, não é preciso ter conhecimento dos produtos do Google, só mesmo a disposição de aprender e compartilhar a experiência com outros educadores.
Aproveite!

HISTÓRIA DE PACOTI - CEARÁ

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